Ao todo 500 autoras fazem parte do projeto. O principal objetivo é mostrar histórias de sucesso em diferentes áreas, para ajudar outras mulheres

A Maior liga de escritoras em prol de mulheres vulneráveis com distribuição de livros gratuitos do país reúne 500 autoras de diversas partes do mundo. O recorde foi oficializado pelo RankBrasil em novembro de 2022. Juntas, essas escritoras já produziram vários livros, que estão reunidos na coletânea ‘Quais de mim você procura?’.
O primeiro volume foi lançado em 19 de novembro de 2015, pela Editora Gregory. Atualmente a coletânea está no 11° volume, com outros cinco em construção. De acordo com a idealizadora do projeto, Katia Teixeira, o principal objetivo das obras é mostrar as histórias de mulheres que estão empreendendo nas mais diferentes áreas, para ajudar outras mulheres.

Katia diz que a ideia é auxiliar mulheres vítimas, vulneráveis e monoparentais, ensinando-as a língua portuguesa e inspirando-as a monetizarem. Para isso, os livros são distribuídos gratuitamente e o projeto já impactou mais de três mil mulheres e meninas em estado de vulnerabilidade social. Ela comenta que o projeto conta com algumas ONGS parceiras, como Lions Sororidade Social, ONG Mães Brasil e Lar Samaritano.
Conforme a idealizadora, o maior desafio para criar a coletânea foi encontrar mulheres que entendessem que os livros nunca seriam ‘best-sellers’, mas as autoras serão ‘best friends’ das mulheres que mais necessitam. “Fazer parte desta liga é doar com generosidade histórias de vida, como forma de informação e inspiração para que outras mulheres possam expandir suas mentes e através do conhecimento se libertar de suas amarras, sejam quais forem”.

Segundo Katia, o planeta Terra possui 193 países e todos são misóginos (que ou aquele que revela aversão ou desprezo pelas mulheres). “Sabemos que nossa causa é difícil, mas este recorde mostra que somos fonte de inspiração e representa dizer para o mundo: nós estamos vendo o que vocês estão fazendo e através das nossas histórias vamos mudar e transformar para em breve termos outras formas de contar histórias sobre mulheres, para mulheres e pelas mulheres”, destaca.

 

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